#Na Estrada sem Glúten – ASIA – Celine

#Na Estrada sem Glúten – ASIA – Celine

Continuando a fase internacional do nosso projeto #NAESTRADASEMGLÚTEN , na qual convidamos algumas amigas da #vidasemglúten que amam viajar e explorar esse mundo afora, para nos contar suas experiências de #viagemssemglúten internacionais, hoje temos a participação especial da Celine Vasco, outra linda celíaca de Curitiba, que esteve em novembro do ano passado em um destino considerado exótico para muitos, principalmente devido à gastronomia. Muitos de nós celíacos têm medo de fazer viagens para destinos com essas características, mas a Celine se surpreendeu positivamente e tem dicas valiosas para compartilhar conosco de sua incrível viagem de 17 dias pela Tailândia, Myanmar, Laos e Camboja. Veja nossa entrevista abaixo:

Quando ocorreu a viagem? E quantos dias ela durou?

Em novembro/dez de 2018. Durou 17 dias

Aventuras sem glúten: Celine, obrigada por sua ajuda com nosso projeto! Conte para nossos leitores como foi o planejamento dessa viagem. Você pesquisou algo sobre a alimentação sem glúten no destino antes de viajar ou foi a busca das opções do local somente durante a viagem?

Celine: Pesquisei muito antes. Sempre que viajo pesquiso no grupo de Facebook chamado “Celíacos pelo Mundo”, depois no Instagram usando #, busco por blogs, por celíacos locais e por último olho, com cuidado, o Tripadvisor e avaliação dos restaurantes no Google (busco palavras chaves nos comentários, por exemplo: celíacos, alérgicos, glúten).

Aventuras sem glúten: De alguma forma, a oferta de alimentação sem glúten adequada para celíacos influenciou de alguma maneira sua escolha por esse destino?

Celine: Não. Meu sonho de conhecer a Ásia é mais antigo que o meu diagnóstico, que foi em 2013. Então, sempre pensei: eu vou! Mesmo que eu tenha que cozinhar minhas refeições todos os dias.

Aventuras sem glúten: Tem razão, sempre temos essa opção, caso não tenha restaurantes, podemos preparar algumas comidinhas simples até em quarto de hotel. Mesmo assim, a questão da alimentação pode gerar alguma ansiedade para quem tem restrições alimentares. Qual sua maior preocupação ou expectativa com relação à alimentação sem glúten no destino?

Celine: Minha maior preocupação era passar mal com comida que não tivesse sido bem higienizada e manipulada. Li vários relatos de pessoas que precisaram de hospital ou repouso por conta disso.

O medo da contaminação por glúten não me preocupou tanto. Me preparei, levei comida e utensílios para cozinhar e fui pensando: só comerei fora se eu não tiver nenhuma dúvida sobre o local. 

Imaginei que cozinharia todos os dias, mas não cozinhei nada. O máximo que preparei foram sanduiches com pão que levei do Brasil (Importante: não encontrei nenhum pão sem glúten lá. Pão não faz parte da alimentação tradicional dos asiáticos).

Aventuras sem glúten: Que incrível isso, é tão bom quando nos surpreendemos positivamente, a melhor coisa é fazer isso que você fez, se precaver, ter uma alternativa segura em mãos, isso ajuda muito a reduzir as expectativas e ansiedade. Mas conta, estamos curiosos, quais os locais onde realizou refeições das quais você gostou e pode recomendar?

Celine:

Tailândia: Mango (Bangkok), Pizza Massilia (Bangkok), Theera Healthy Bake Room (Bangkok), Barrab (Chiang Rai) , *Pink House (Chiang Mai), Butter is Better (Chiang Mai), Salsa Kitchen (Chiang Mai), *Bake Free Store (Puket), Aqua restaurant (Phiphi), Grand PP Arcad (Phiphi)

Laos: *Tamarindo (Luang Prabang), Silk Road Cafe (Luang Prabang)

Camboja: Artillery Cafes (Siem Reap), SisterSRey Cafe (Siem Reap), Genevieve's Restaurant (Siem Reap)

Myanmar: Go Green (Yangon), Leo Restaurant (Bagan), Hotel Myanmar Han (Bagan)

* Locais 100% sem glúten.


Aventuras sem glúten: Uau, muitas opções mesmo! Mas falando daquilo que não foi tão positivo, você teve alguma experiência negativa com relação à alimentação sem glúten nesse destino? Sentiu algum desconforto que indicasse alguma contaminação cruzada?

Celine: Por ironia, a única experiencia negativa foi com a minha própria comida, levada de casa. Tanto a Luftansa como a AirChina ofereceram comida GF nos meus voos de ida, mas como a viagem foi de 48h por precaução eu levei uma torta salgada que quando eu decidi comê-la já estava passada e eu não percebi na hora. Isso me custou umas idas extras ao banheiro durante os dois primeiros dias na Tailândia.

Aventuras sem glúten: Infelizmente, nem só o glúten represente o perigo, todos estamos sujeitos a isso, que chato, ainda mais no início da viagem, mas que bom que não prejudicou esse passeio maravilhoso. Agora saindo um pouco do assunto alimentação, quais os passeios que fez e atrativos turísticos que mais gostou?

Celine: Myanmar foi o país que mais me impressionou. Por ainda ser pouco explorado por turistas, a cultura está muito preservada. A energia da cidade de Bagan é incrível.

Na Tailândia: templo Wat Arun em Bangkok, caminhar pela cidade de Chiang Mai e se perder entre as dezenas de templos, massagens Thai são obrigatórias (todo dia, se possível hehe), praias paradisíacas de Phiphi

Aventuras sem glúten: Acompanhei suas fotos quando postou no seu Instagram, lugares e paisagens muito lindas, realmente encantador! E qual foi a melhor lembrança que essa viagem deixou?

Celine: A fé, a simplicidade e a simpatia do povo asiático.

Aventuras sem glúten: Para finalizar, conte para nós: Você recomenda esse destino a outros celíacos?

Celine: Sim, muito! Porém, apesar de boas opções de comida GF, inclusive típicas, essa viagem não deve ter foco gastronômico. Para mim, a cultura e a energia dos asiáticos é que farão tudo ser maravilhoso e inesquecível.

Obrigada, Celine por dividir conosco essa experiência inesquecível, principalmente por mostrar como devemos nos lançar a essas aventuras, sair um pouco do convencional sem arrependimentos. Com um bom planejamento e todos os cuidados, vale muito a pena, ficam apenas boas lembranças!

Sigam a Celine pelo Instagram dela @nenhuma_migalha e aproveitem as dicas que ela compartilha por lá!

 

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